O Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) completou 30 anos de atuação na
luta pela terra na Bahia. Como parte das homenagens, o núcleo
representativo do movimento no estado realizou, neste final de semana,
em Feira de Santana, o 27º Congresso Estadual para debater as novas
ações para 2015, a situação fundiária no país e diretrizes para novas
políticas públicas.
O MST vai acompanhar as pautas nacionais a respeito da
reforma agrária, das políticas voltadas para a produção de alimento no
campo, entre outras atribuições, como acompanhar e cobrar das
autoridades a conclusão de investigações envolvendo assassinatos contra
trabalhadores sem-terra.
O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) acompanhou os
debates e recepcionou, ontem, o parlamentar sergipano João Daniel (PT),
que foi eleito no último pleito. Ambos são do MST e representam o
movimento na Câmara Federal.
“A luta pela terra envolve diferentes fatores que se
resumem em um único conceito e que defendo com veemência, que é o
cumprimento da função social da terra. Produzir alimentos para
subsistência e ampliar as produções familiares para comercialização em
feiras livres e ações de cooperativas são exemplos fundamentais para
avançar o desenvolvimento do campo. O deputado João Daniel compreende
isso e juntos vamos cobrar mais políticas nesses setores no Congresso
Nacional”, aponta Valmir Assunção.
Para o dirigente do MST, Márcio Matos, a reforma agrária só será
possível com a luta dos trabalhadores rurais do campo. “Aliado a isso,
precisamos ampliar a presença de representantes em espaços de poder e os
debates voltados para as pautas do governo e da sociedade devem
perpassar por todas as áreas das gestões públicas”.
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