Na próxima quarta-feira, dia 10, a Comissão Nacional da Verdade
vai divulgar o relatório final sobre as violações aos direitos humanos
ocorridas no Brasil entre 1946 e 1988, com destaque aos crimes cometidos
na ditadura, que ocorreu entre 1964 e 1985.
A expectativa é que o relatório apresente informações novas, esclareça fatos do passado, e aponte caminhos para o futuro, como destaca o historiador da UnB, José Otávio Guimarães.
A presidenta da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos, Eugênia Gonçalves, espera que o relatório indique a continuidade dos trabalhos já realizados.
Os desafios para o Brasil também devem continuar. Um deles é a responsabilização dos violadores aos direitos humanos, que não está presente nas atribuições da Comissão, como destaca José Otávio.
Questão que ainda é reivindicada por familiares e ex-presos políticos, como aponta Ivan Seixas.
Após a entrega do relatório, a Comissão Nacional da Verdade vai ser extinta. Mas deixa legados importantes para o país. O surgimento de outras comissões é um deles, como lembra o coordenador da Comissão, Pedro Dallari.
O combate à tortura é outro ponto ressaltado por Dallari.
Conhecer o passado para que não se repita. Reconhecer as violações para
que casos como os de Rubens Paiva, Heleny Guariba ou Amarildo não
voltem a ocorrer.
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