OAB investigará denúncias de abusos da PM em protesto contra a Copa
A atuação da Polícia Militar (PM) no protesto contra a Copa do Mundo no último sábado (22) será investigada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo. O presidente do órgão, Marco da Costa, acusou a entidade de cometer uma série de abusos, como deter 262 pessoas com base na percepção de que atos de vandalismo estavam para começar, ou impedir o trabalho de advogados e jornalistas. "O volume de pessoas detidas nos indica que houve excesso [da atuação policial]. O fato de as pessoas terem sido presas sem cometer nenhum crime também nos indica que houve excesso, e isso fica claro no fato de que todas as pessoas foram liberadas", afirmou Costa. O presidente defendeu, ainda, que a prisão de mais de 260 pessoas para “averiguação” é inconstitucional. O coronel Celso Luiz Pinheiro, comandante do 11º Batalhão e responsável pela operação defendeu que os policiais agiram dentro da lei e que a PM tem provas de que havia “iminente e grave probabilidade" de ocorrerem atos de vandalismo. Para o advogado Rafael Custódio, coordenador do programa de Justiça da Conectas Direitos Humanos, "a PM não pode atuar em cima da premonição de que um crime vai acontecer". Mesmo com as críticas, o governador do estado Geraldo Alckmin (PSDB) declarou, nesta segunda-feira (24), que a operação foi “muito bem sucedida”.
Informações do UOL.
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