segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

CONHECENDO NOSSA TERRA.

Caminhos de BUERAREMA  A UNA  BA 668

Neste caminho podemos encontrar um ambiente rico em biodiversidade nas florestas e fazendas que ali foram criadas no começo do século 20 ali conviviam fazendeiros e índios com o passar do tempo o processo acabou com a diferença entre índios  e caboclos e brancos.
Os índios partiram da região ou os miscigenados partiram para área urbana? Este é o questionamento que não cala na mente daqueles que estão envolvidos  no conflito.
A região hoje envolvido no conflito que já dura pelo menos 10 (dez) anos tem seu cotidiano modificado por  adversidades que vão do êxodo dos moradores para outras regiões do pais abandonado inclusive suas propriedades, a evasão escolar em massa, desemprego para aqueles que ficam na região por não terem para onde ir e violência urbana tomou conta dos municípios de BUERAREMA e o DISTRITO de VILA BRASIL pertencente ao município de UNA
Em BUERAREMA o quadro econômico social , com o conflito torna-se instável devido a incerteza  do futuro , pois os estabelecimentos comerciais estão fechando, pequenos agricultores já não produzem .
Em VILA BRASIL  o quadro é critico pois aqueles que ainda permanecem , seja por não terem para onde ir ou resistirem até os governantes de nossos pai apresentarem  uma solução para o conflito, têm  que com o esvaziamento da localidade , perca de suas fontes de renda e insegurança que manifesta-se pelo tráfico de drogas , crimes de mando .
A quem interessa o quadro de instabilidade da região? Já que os “índios ou miscigenados” retornaram a área rural apenas no século 21 com objetivo de ocupar suas terras e para comprovar a descendência os caboclos fazem testes de sangue .

Mas será que a miscigenação  constara do resultado deste exame , hoje há moradores em BUERAREMA e VILA BRASIL que são primos e tios dos “índios cablocos” que esperam uma solução para esse impasse , pois VILA BRASIL , SERRA DO PADEIRO e BUERAREMA ainda faz parte da  TERRA BRASILIS.


Pela região já passaram ONGS 
(IESB- Instituto de Estudo Socioambientais  do Sul da Bahia, W.W.F – Brasil e 
DURRELL WILDLIFE- conservation trust –saving species wordwide  
e  a USAID –united  states agency for international development,
que pouco ou nada fizeram para amenizar o conflito.

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