
Na última sexta-feira (27/03), a jornalista paraense Luka Franca, que
estava junto com manifestantes expulsos de audiência pública sobre
reforma política da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), foi
arrastada e empurrada por policiais militares após se recusar a deixar o
local.
Vídeo publicado nas redes sociais
mostra Luka junto a manifestantes vaiando, criticando e segurando
cartazes contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ). Diante da situação, Fernando Capez (PSDB), presidente da
Alesp, suspende a sessão e pede que a PM retire o público do local. Num
primeiro momento, os PMs pedem aos manifestantes que saiam. Com a
recusa, eles empurram e puxam o grupo pela roupa, braços e pernas.
Em seu perfil no Facebook, a
jornalista contou que fez boletim de ocorrência e exame de corpo delito.
"Não serei a primeira, não serei a última, mas não serei mais um dado.
Não passará em branco por que nunca deve passar", escreveu.
Acostumada a acompanhar as agendas sobre direitos humanos,
política, comunicação, infância e adolescência, ela lembrou também a
luta de movimentos como "Mães pela igualdade", "Pedra no sapato",
"Levante Popular da Juventude", "Juntos, "RUA" que estavam presentes na
sessão lutando "contra o preconceito" e "contra uma reforma política que
mantém privilégios".
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