ACREDITEM, ISSO É BRASIL.
Na longínqua
localidade conhecida como Santaninha pertencente ao município de Ilhéus,
encontra-se escancarada a total desassistência por parte dos governantes em
relação ao sofrido povo baiano.
Nesta humilde localidade vivem pequenos
agricultores familiares que não recebem nenhum tipo de apoio do município,
dependendo apenas do seu suor para sobreviver.
Existe um posto de saúde na comunidade,
que, para variar, não tem médico, equipamentos e nem mínima condições de
higiene para funcionar.
POSTO DE SAÚDE DE SANTANINHA- DÁ PARA ACREDITAR?
A escola que existe no povoado forma os
alunos apenas no ensino fundamental e até hoje não começaram as aulas.
ESCOLA DE SANTANINHA, AINDA SEM AULAS
A estrada de acesso ao vilarejo está em
péssimas condições de trafegabilidade e só existem dois ônibus que fazem a
linha Santaninha-Ilheus.
Mas você caro leitor, pode se perguntar.
Porque os moradores da região não reclamam com o representante da comunidade
por melhorias?
Vamos lhe responder. Porque o
representante da comunidade é um afilhado do prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro,
que nunca foi à comunidade, nunca ouviu os moradores da região, não sabe nem
onde fica Santaninha, mas se algum cidadão perguntar o que ele está fazendo, a
resposta clássica virá: “estamos trabalhando para melhorar as condições de vida
da comunidade”.
E para completar o
total abandono, descaso e insegurança, os pequenos agricultores locais, vivem
assustados com as invasões territoriais promovidas por supostos indígenas, que
além das invasões saqueiam e depredam as residências, além de destruírem as
plantações.
A localidade conta
com o patrulhamento de tropas federais (Exército), mas os moradores retrucam:
“até quando contaremos com essa sensação frágil de segurança; e quando os
policiais do Exército forem embora, o que será de nós, será que esses índios
respeitarão qualquer tipo de acordo ou nos atacarão com mais violência, se é
que é possível violência maior que tirar a dignidade daqueles que nasceram, se
criaram, trabalharam duro para sobreviver e criar seus filhos e netos, se eles
(índios), mesmo com a presença da “lei” agem assim, imagina o que será de nós
nesse fim de mundo sem ter quem verdadeiramente olhe por nós”.
E a pergunta que não
quer calar: que fome voraz é essa por terra que motiva a ação desses índios,
uma vez que podemos observar in loco
uma extensão de terra que certamente daria para acomodá-los juntamente com
esses pequenos agricultores, quantos mais serão necessários morrer para que o
Estado adote uma posição mediadora e definitiva para pacificar tal conflito?
Bem verdade que até
esse momento só tivemos a oportunidade de ouvir uma das partes envolvidas no
conflito (agricultores), apesar de tentarmos ouvir a outra parte (índios),
esses últimos deveriam se pronunciar, pois estamos inteiramente à disposição
através deste canal de comunicação para levar sua voz à sociedade e ao governo
com suas reivindicações para que sejam analisadas a legitimidades das mesmas e
se chegar a uma solução. Senhores caciques a vez é dos senhores, pois a
informação NUTRE, ALIMENTA E RESOLVE CONFLITOS.
Nenhum comentário:
Postar um comentário