quarta-feira, 9 de abril de 2014

INTERIOR DA BAHIA. DESMANDO, IRRESPONSABILIDADE E ABANDONO.

ACREDITEM, ISSO É BRASIL.


   Na longínqua localidade conhecida como Santaninha pertencente ao município de Ilhéus, encontra-se escancarada a total desassistência por parte dos governantes em relação ao sofrido povo baiano.

     Nesta humilde localidade vivem pequenos agricultores familiares que não recebem nenhum tipo de apoio do município, dependendo apenas do seu suor para sobreviver.
       
   Existe um posto de saúde na comunidade, que, para variar, não tem médico, equipamentos e nem mínima condições de higiene para funcionar.
   POSTO DE SAÚDE DE SANTANINHA- DÁ PARA ACREDITAR?

     
   A escola que existe no povoado forma os alunos apenas no ensino fundamental e até hoje não começaram as aulas.
                       ESCOLA DE SANTANINHA, AINDA SEM AULAS
                                
       
   A estrada de acesso ao vilarejo está em péssimas condições de trafegabilidade e só existem dois ônibus que fazem a linha Santaninha-Ilheus.
        
   Mas você caro leitor, pode se perguntar. Porque os moradores da região não reclamam com o representante da comunidade por melhorias?
    
   Vamos lhe responder. Porque o representante da comunidade é um afilhado do prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, que nunca foi à comunidade, nunca ouviu os moradores da região, não sabe nem onde fica Santaninha, mas se algum cidadão perguntar o que ele está fazendo, a resposta clássica virá: “estamos trabalhando para melhorar as condições de vida da comunidade”.

   E para completar o total abandono, descaso e insegurança, os pequenos agricultores locais, vivem assustados com as invasões territoriais promovidas por supostos indígenas, que além das invasões saqueiam e depredam as residências, além de destruírem as plantações.

  A localidade conta com o patrulhamento de tropas federais (Exército), mas os moradores retrucam: “até quando contaremos com essa sensação frágil de segurança; e quando os policiais do Exército forem embora, o que será de nós, será que esses índios respeitarão qualquer tipo de acordo ou nos atacarão com mais violência, se é que é possível violência maior que tirar a dignidade daqueles que nasceram, se criaram, trabalharam duro para sobreviver e criar seus filhos e netos, se eles (índios), mesmo com a presença da “lei” agem assim, imagina o que será de nós nesse fim de mundo sem ter quem verdadeiramente olhe por nós”.

   E a pergunta que não quer calar: que fome voraz é essa por terra que motiva a ação desses índios, uma vez que podemos observar in loco uma extensão de terra que certamente daria para acomodá-los juntamente com esses pequenos agricultores, quantos mais serão necessários morrer para que o Estado adote uma posição mediadora e definitiva para pacificar tal conflito?

   Bem verdade que até esse momento só tivemos a oportunidade de ouvir uma das partes envolvidas no conflito (agricultores), apesar de tentarmos ouvir a outra parte (índios), esses últimos deveriam se pronunciar, pois estamos inteiramente à disposição através deste canal de comunicação para levar sua voz à sociedade e ao governo com suas reivindicações para que sejam analisadas a legitimidades das mesmas e se chegar a uma solução. Senhores caciques a vez é dos senhores, pois a informação NUTRE, ALIMENTA E RESOLVE CONFLITOS.

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