quinta-feira, 9 de abril de 2015

Manifestantes fazem ato contra Projeto de Lei e pró-Petrobras em Salvador

Mobilização ocorreu na manhã desta terça-feira (7), no bairro do Stiep.
Centrais sindicais e movimentos sociais participaram da manifestação.

Manifestantes participam de ato contra PL 4330/2004 em Salvador (Foto: Ruan Melo/G1)

Manifestantes participaram de um ato pacífico contra o Projeto de Lei 4330/2004, que dispõe sobre o contrato de prestação de serviço a terceiros e as relações de trabalho dele decorrentes, e em defesa da Petrobras, de uma reforma política, direitos dos trabalhadores e o governo Dilma, mas atacam o ajuste fiscal. O ato foi promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento Sem Terra (MST) e a União Nacional dos Estudantes (UNE), entre outros grupos, e contam com o apoio do Partido dos Trabalhadores (PT). Segundo os manifestantes, cerca de 100 pessoas participaram da mobilização. Já a Polícia Militar afirmou que foram aproximadamente 70 pessoas.

Segundo manifestantes, o ato em Salvadorcomeçou por volta das 7h, mas apenas às 9h20 os trabalhadores que estavam concentrados em frente à Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), no bairro do Stiep, saíram pelas ruas da região. O ato ocupou uma das pistas e o trânsito ficou lento no local. Duas viaturas da Polícia Militar fizeram a segurança dos manifestantes e organizaram o tráfego de veículos no bairro. A mobilização foi encerrada por volta das 10h10.

“O ato é contra a PL 4330, que desregula os direitos dos trabalhadores e vai prejudicar 13 milhões de trabalhadores que não vão ter mais trabalhos diretos. Com essa PL, não vai ter mais trabalhador direto, só terceirizado. Isso significa a precarização do trabalho. Nós sabemos que os trabalhadores terceirizados recebem 25% a menos do que os diretos e trabalham 3 horas semanais a mais. Com essa PL, a gente não sabe se no momento das indenizações quem é que vai pagar. O contratante ou a contratada? Vai acabar com a igualdade de direitos e condições de trabalho”, disse Cedro Silva, presidente estadual da CUT. Ele também afirmou que a mobilização tem o objetivo de defender a Petrobras e, com isso, defender a democracia.

Também participaram do protesto a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra), Sindicato dos Aeroviários da Bahia (Sindiaero), Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Ferroviário e Metroviário dos Estados da Bahia e Sergipe (Sindiferro), Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado da Bahia (Sindisaúde), Sindicato dos Trabalhadores Químicos da Bahia (Sindiquímica), Força Sindical e integrantes de movimentos sociais como Consulta Popular, Levante Popular da Juventude e Juventude Revolução.
Manifestantes encerraram o protesto por volta das 10h10 em Salvador (Foto: Ruan Melo/G1)


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