Originários do Norte ao Sul da Bahia os índios Pataxós eram livres,
distribuído em várias aldeias por diversos municípios (Prado, Itamaraju,
Santa CruzCabrália e Porto Seguro), não estabeleciam limites
territoriais fixos, vivam exclusivamente da pesca, da caça e de frutas
da floresta. A caça e pescaria eram realizadas com suas próprias armas
e armadilhas, não passavam fome nem sede. Não tinham conhecimento das
armas dos brancos. Hoje habitam terras delimitadas e necessitam estudar
para defender seus direitos.
É possível considerar que a luta pelos estabelecimentos das terras Pataxó sempre foi uma questão urgente para esta população desde o período colonial. Lutam para se firmar em um lugar e preservar história, cultura e língua, costumes e tradições que foram se perdendo desde que os pataxós foram juntados a tribos Maxacalis e Botocurus em uma aldeia de onde não podiam sair
.
O contato com os não indígenas colocou o povo diante de diferentes formas de ocupar o espaço e trazendo com isso novos desafios para eles.
O contato com os não indígenas colocou o povo diante de diferentes formas de ocupar o espaço e trazendo com isso novos desafios para eles.
Para os povos indígenas as terras são de uso comunitário e familiar, não são propriedade de ninguém. Os indígenas Pataxós vivenciam uma solidariedade mecânica. “A única divisão que geralmente existe – além da presença de indivíduos destacados, como o chefe ou o curandeiro – é a divisão sexual de tarefas entre homens e mulheres. As pessoas estão juntas porque fazem juntas as mesmas coisas.” (RODRIGUES, Alberto Tosi, A Sociologia Da Educação, 2007, p.24)
Assim como a perda de seus territórios, durante a colonização os indígenas quase perderam toda sua cultura, foram proibidos a falar sua língua primitiva, de fazer seus rituais religiosos e até mesmo de falar quem eram.
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