Diversos movimentos sociais vieram, nessa quinta-feira a Brasília, demostrar apoio ao governo Dilma Rousseff. Os
representantes das entidades, entre elas a CUT, Central Única dos
Trabalhadores, e MTST, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, disseram
que são contra a retirada de Dilma da presidência e cobraram medidas em
apoio as suas áreas de atuação. O presidente da CUT, Vagner Freitas,
disse que vai defender o mandato.
"Isso
implica agora nesse momento ir pras ruas entricheirados com arma na mão
se tentarem derrubar a presidenta Dilma Rousseff. Qualquer tentativa de
atentado à democracia, à senhora ou ao presidente Lula, nós seremos o
exército que vai enfrentar essa burguesia na rua."
As
entidades fizeram críticas ao auste fiscal e a Agenda Brasil – projeto
articulado pelo presidente do Senado Renan Calheiros, do PMDB, que teve o
apoio de Dilma. O presidente do MTST, Guilherme Boulos, cobrou uma nova
agenda.
Sonora: "Nós não aceitamos que o
povo pague a conta da crise. A agenda do Brasil não é a agenda do Renan.
Não é uma agenda de privatização, da autonomia do Banco Central, do
aumento da idade mínima para aposentadoria. a agenda que o povo
brasileiro quer é de reforma urbana com moradia, é de reforma agrária e é
de democratização do sistema político e das comunicações do nosso
país."
Os movimentos também pediram o veto
ao projeto da Lei Antiterrorista aprovada na Câmara. Eles argumentam que
o texto pode criminalizar os protestos.
O
encontro, segundo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel
Rossetto, teve o objetivo de se reaproximar dos movimentos sociais e
recuperar a popularidade do governo.
Sonora:
"Sem dúvida a popularidade aumenta na medida em que continuamos
implantando os nossos programas, ganhamos tempo com nosso governo e
vamos realizando o nosso trabalho."
No domingo, manifestações contra o governo estão marcadas em várias cidades brasileiras.
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