segunda-feira, 7 de outubro de 2013

BUSCA INCESSANTE.

'Movimento 11 de Dezembro' de SAJ foi até Governador solicitar pressa para as indenizações.

No dia 11 de Setembro, os principais representantes do ‘Movimento 11 de Dezembro’, estiveram em uma audiência com o governador Jaques Wagner (PT). Dentre as coisas prometidas pelo governador uma delas é, digamos muito significativa, tornar o caso conhecido pela Presidenta Dilma Rousseff. Na manhã desta quinta-feira (12), o presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Manoel de Jesus Mota, conhecido Manoel Missionário, cedeu uma entrevista à Rádio Recôncavo FM, onde expos pontos que foram discutidos durante a audiência. De acordo com ele, foram aproximadamente 1h40 minutos de diálogo, “em uma das vezes que o governador esteve aqui em Santo Antônio de Jesus, durante a inauguração do Centro Territorial de Educação Profissional do Recôncavo (CETEP), conseguimos promover um pequeno encontro entre ele e representantes do ‘Movimento 11 de Dezembro’, uma vez que, Maria Balbina, a presidente do movimento também faz parte do Conselho Territorial de Educação do CETEP”, alegou. Missionário disse também que na reunião foi solicitado que o governador Wagner encontrasse uma maneira de acelerar a decisão do Júri, que é o que se aguarda a mais de dez anos. Posterior a isto, em 20 de outubro de 2010, “o tribunal judiciário aconteceu, e deu a sentença de condenação aos réus, porém, entraram com recurso e até hoje vivem como se nunca estivesse acontecido absolutamente nada”, discorreu. Manoel ressaltou ainda que muitas pessoas que foram sobreviventes encontram-se hoje, em situação bastante difícil, “quando entendemos que o Estado da Bahia tem responsabilidade sobre o caso, uma vez que, é réu perante o processo também. A União também tem sua parcela de culpa sob o processo, o município de Santo Antônio de Jesus. Já estamos completando 15 anos de impunidade. é uma situação de vergonha para o Estado brasileiro no mundo”, apontou.
  1. Durante a audiência, o assunto mais indagado, segundo Manoel, foi com referência às indenizações. Questionado a respeito do Condomínio Fênix, que deveria auxiliar a família das vítimas, Manuel, explicou que o Movimento 11 de Dezembro não teve participação direta na questão do Condomínio Fênix, “lembro-me muito bem que enquanto estávamos indo a Salvador enterrando os falecidos na explosão e tentando ajudara s famílias através de orientações. Entendemos que seria importante que toda a fabricação de fogos clandestina que existem na cidade atualmente fosse feito lá dentro, afinal foi feito dentro dos padrões da legalidade. Durante reunião, solicitou-se do governador que liberasse aquela área para implantação do novo centro industrial. Ao invés de ficar um espaço ocioso, como está, com pessoas fazendo criatório de animais, que se implante empresas para que se possa acolher filhos e netos dessas famílias”, esclareceu.  
Em mesma oportunidade o radialista Marcus Augusto, solicitou que a presidente do Movimento, dona Maria Balbina falasse sobre as expectativas dela após encontro com o governador. Balbina informou que essa era uma coisa que eles esperavam, “há muito tempo que andávamos atrás de um encontro com o governador e nunca conseguimos. Ontem ele nos disse que nunca havia recebido convite para atender o Movimento, sabia da história, mas que até então nenhuma proposta de encontro foi firmada. Foi bastante solicito e nos prometeu ajuda da melhor forma possível. E vendo possibilidades de marcar um encontro nosso com a Presidenta Dilma Rousseff em Brasília. Depois de muitos anos de impunidade as coisas vão se organizando, agradeço a Deus, pois, se não fosse por ele não estaria aqui para contar o caso e digo a todos que conseguimos falar com o governador e tudo vai se resolver”, garantiu. Missionário voltou a ressaltar que o Movimento é de conhecimento internacional, “essa não é uma questão pequena para que possa se brincar. O governador sinalizou que o papel dele é fazer com que indenizações por parte do Estado aconteçam e ele estará trabalhando para isso. Prometeu-nos rever também, a decisão judicial que previa a condenação dos réus e que foi revogada. Esses 15 anos de impunidade já basta”, finalizou.

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