Estava na frente do movimento que chegou ao Colégio Central, tive o (des)prazer de levar a primeira bomba na cara, registrei os primeiros momentos do conflito que se seguiu, do lado do movimento, milhares, do lado da PM, algumas dezenas. A grande vantagem do conflito que se seguiu foi a posse da munição química, ou seja, as bombas de gás que, na via apertada, fizeram a diferença para o lado da PM.
Não vi a real necessidade daquele conflito, porém, a revolta com uma situação de exploração gera atitudes condenáveis por parte dos indivíduos que são explorados, atitudes essas que explodem sem aviso.
Se é justificada ou não essa revolta, não serei eu a dizer, mas que o gás incomoda muito, isso ficou fácil de confirmar na tarde desse dia 20 de junho, na Av Joana Angélica.
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