#SancionaDilma os royalties do petróleo para educação e saúde

Nas ruas UNE e UBES conseguem royalties para educação e saúde

Desde a descoberta do pré-sal, o movimento estudantil defende a destinação dos royalties do petróleo para a educação. E ontem (14) a vitória dos estudantes foi consumada com aprovação na Câmara dos Deputados em Brasília o projeto que determina essas verbas para a educação e para a saúde, atendendo a voz das ruas, emergidas em junho. Os deputados aprovaram o texto que agora caminha para sanção da presidenta Dilma.

A vitória dos estudantes se consagra com a destinação de 75% dos royalties do petróleo pra a educação e 25% para a saúde e ainda 50% do Fundo Social do pré-sal. A intenção é que, no máximo em 15 anos, os rendimentos obtidos pelo fundo sejam suficientes para cumprir a meta do Plano Nacional de Educação de pelo menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação e que possa ser usado também para financiar a saúde. 

O ministro da Educação Aloizio Mercadante disse que esse dinheiro será usado para a construção de escolas, equipamentos necessários pra estruturar melhor o ensino e par apagar salários de professores. Os estudantes continuarão na luta pra avançar ainda mais. O projeto Sou+ Educação: Chega de Giz, Lousa e Grade. Eu Quero Esporte, Tecnologia e Arte!, pretende levar adiante o projeto dos estudantes para melhorar a educação em todos os níveis.

Carta definida pelos movimentos que realizam a Jornada de Lutas da Juventude Brasileira, onde a educação tem prioridade total, diz que os jovens ficarão “mobilizados durante todo o mês de agosto em diversas atividades. Concentraremos esforços em uma nova jornada de lutas para defender a nossa plataforma entre 28 de agosto a 7 de setembro. Faremos uma manifestação em defesa do investimento em educação pública no dia 28 de agosto. Vamos fazer protestos na frente das sedes da Rede Globo em todo o país em defesa da democratização dos meios de comunicação na última semana de agosto. Fortaleceremos a mobilização do Gritos dos Excluídos, organizado pelas pastorais e por movimentos populares, na semana do 7 de setembro”. E assim “fazer as reformas estruturais para transformar o Brasil”.

A UJS sempre esteve nessa luta. Nos últimos dez anos, o Brasil tem avançado bem mais do que em séculos passados. Nesse contexto,  a destinação dos royalties do petróleo e Fundo Social do pré-sal para educação e saúde representa vitória inconteste do movimento estudantil que sempre esteve na vanguarda das lutas por um Brasil mais igual e justo.

Por Marcos Aurélio Ruy, da redação