sexta-feira, 1 de agosto de 2014

WAGNER CHAMA A POLÍCIA.

A pedido de Jaques Wagner, justiça prorroga presença da Força Nacional no sul da Bahia


Uma portaria publicada no Diário Oficial da União publicada nesta quarta-feira (30) prorroga por mais 90 dias a presença dos homens da Força Nacional nos municípios de Buerarema, Una e Ilhéus, na região sul do Estado.

O objetivo é evitar novos conflitos na região indígenas e produtores rurais assentados, que disputam posse de terras. De acordo com a portaria, o pedido foi feito pelo governador Jaques Wagner. No final de Outubro, caso seja necessário, o apoio da Força Nacional poderá ser prorrogado. 

Conflito
O conflito entre agricultores e índios tupinambás na região da Serra do Padeiro se intensificou desde o final semestre do ano do passado. Depois da morte de um agricultor, moradores de Buerarema realizaram um protesto que durou cerca de 10 horas na BR-101. Os manifestantes destruíram parte da pista que corta a cidade e ameaçaram explodir uma ponte com dinamites.

Fazendeiros e índios disputam uma área de 47,3 mil hectares na região. A área foi delimitada pela Fundação Nacional do Índio (Funai) em 2009. Desde então, os índios cobram que o Ministério da Justiça expeça a portaria declaratória, reconhecendo-a como território tradicional indígena. Feito isso, ainda será preciso aguardar que a Presidência da República homologue a área.

Os índios já ocuparam fazendas em Buerarema, Una, São José da Vitória, e Ilhéus. Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), eles tomaram posse de 80% da área que reivindicam como território tradicional.

Segurança
O clima na região é inseguro. A Força Nacional está lá há mais de um ano, este ano o exército patrulhou a área mas ninguém resolveu o principal problema da região que é dizer quem tem razão. Se os índios ou os fazendeiros. A solução precisa ser dada logo, pois não se admite que haja mais violência na região. Será que, no tempo dos grandes coronéis do cacau, isso estaria ocorrendo, o governo se omitiria dessa maneira? Achamos que não.

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