Às Vesperas das Eleições Governos do Estado e Federal ignoram o Conflito agrário - indígena
Passados mais de UM mês que as tropas do Exército se retiraram da região de conflito no sul da Bahia, próxima a região de Ilhéus, a situação que se vê não foi a prometida pelos governos Estadual e Federal.
Até o término da Copa do Mundo 2014, situação na região, apesar dos desentendimentos entre indígenas e agricultores, se encontra estável e sob controle. Com a saída das tropas das Forças Armadas sendo substituídas pelas tropas da Polícia Militar do Estado da Bahia e Força Nacional, a situação mudou consideravelmente.
O grau de insatisfação na área é geral e a insegurança tomou conta da região urbana e rural. A polícia que deveria estar patrulhando a região não aparece, deixando que a própria população resolva seus problemas da forma que achar melhor.
O impasse na decisão sobre quem tem o verdadeiro direito à terra não acaba. O governo não toma decisões para finalizar esse conflito e assim essa luta aumenta a cada dia que passa. Tais disputas por terra tem se alastrado até o extremo sul do Bahia. Cidades como Itabela, Itamaraju, Porto Seguro, dentre outras já sofrem com conflitos de terra entre indígenas e agricultores.
Percebe-se que o próprio governo utilizou as tropas do Exército para acalmar a região durante a Copa do Mundo 20014 e agora, que já acabou a competição, os problemas da região foram deixados em segundo plano.
A "cara de pau" é tão grande que políticos têm a coragem de marcar reuniões para resolver esse conflito para novembro de 2015, ou seja, uma mera jogada política me busca de votos. O governo se preocupando com os votos e em garantir uma eleição segura em outubro deste ano enquanto pessoas morrem, famílias sofrem e culturas são esquecidas.